segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

POR ONDE ANDA O NOSSO PREFEITO?

Eu custo a acreditar nas coisas que ouço pelas ruas de nossa Campos dos Goytacazes sobre o "Prefeito" Alexandre Mocaiber. Que ele não curta a nossa única praia, Farol de São Thomé, isso todos nós já sabemos, afinal ele é frequentador assíduo da lindíssima Guarapari. Aliás, não só ele como os seus mais fiéis seguidores. Que ele anda sumido da sede da prefeitura também não me parece novidade, pois achá-lo lá é o mesmo que ganhar na loteria. Mas dizer que o "Prefeito" em final de mandato não aparece diante da tragédia das chuvas porque não gosta de sofrimento é demais. Ah, é demais sim. Eu não acredito nisso, só pode ser intriga da oposição. O nosso "Prefeito" é um homem católico(tradicionalista), de princípios, bem família, não poderia estar pensando assim, tenho certeza. Mas ao mesmo tempo me pergunto: Cadê o nosso "Prefeito"? Leio os jornais locais, os da Capital, e não o vejo sequer nas fotos. Encontrei o Governador, o vice Pezão e alguns outros Secretários de Estado, juntamente com os Prefeitos da Região, mas não vejo Mocaiber em foto alguma. O Governador Sérgio Cabral até cobrou essa presença diante da imprensa quando esteve em Itaperuna, sinal que não fui eu o único a sentir a sua ausência. Mas esperam aí: talvez o nosso "Prefeito" esteja impossibilitado de chegar às áreas mais atingidas pelas enchentes, gente. Sem barco, Mocaiber não consegue estar presente ao acontecimento. Ah, talvez, também, tenha medo de helicóptero, não sei. É, assim se explica o sumiço do nosso "Prefeito" em fim de mandato. O povo, na verdade, gosta de falar mesmo. Que coisa, héin!!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

INCOMPETÊNCIA

Meus amigos,
Não poderia deixar de falar a respeito da queda do Clube de Regatas Vasco da Gama para a Segunda Divisão do futebol brasileiro. Como muita gente deve saber, sou torcedor do Americano, além de funcionário do clube, aqui em Campos. Mas no Rio de Janeiro sou simpático ao Clube da Colina. Foi com profunda tristeza que presenciei aquela derrota para o Vitória e consequentemente o rebaixamento do clube dirigido por Roberto Dinamite, um ídolo de nossa torcida e do futebol do Brasil. Fiquei triste sim, mas não surpreendido, pois esse desastre já era esperado. Mesmo os mais otimistas dos vascaínos sabiam que a queda era uma questão de tempo. Estava na cara que o Vasco dificilmente iria conseguir sair daquela situação onde se meteu. Era um buraco sem fim, onde cada dia que se passava afundava mais. Não tem jeito, sem competência e organização não se consegue nada. Qualquer empresa é assim. Talvez não tenha faltado vontade de acertar, mas quanto ao resto foi um fiasco. Costumo dizer que quando a coisa começa errada dificilmente termina bem. O Vasco viveu momentos terríveis durante a briga pelo poder entre Eurico e Roberto. Gastou-se muito tempo e dinheiro nos bastidores da política do Clube e acabaram esquecendo do futetebol. O time foi colecionando "reforços" inexpressivos, quase sempre renegados pelos demais clubes brasileiros ou vindos de clubes sem a tradição do próprio Vasco da Gama. E assim não há mágico que dê jeito ou Santo que ajude. O resultado: Série B em 2009. Não vou me alongar nesse assunto porque é um fato que todos já conhecem. O próprio Presidente Roberto Dinamite sabe disso. Não vai adiantar, também, culpar Eurico Miranda ou outro qualquer pelo insucesso. Todos têm culpa. Que a lição seja bem feita e que os dirigentes vascaínos aprendam como organizar com competência o futebol para o próximo ano. É preciso que se faça tudo com calma, sem pressa alguma. As escolhas precisam ser acertadas, sem invenções. Traz-se um treinador competente, que esteja com a cabeça voltada para o projeto de reerguer o Vasco, e junto com os dirigentes montará um plantel a altura das tradições vascaínas. Tempo e competência não podem faltar. Competência e organização em tudo. O Vasco precisa começar antes dos outros, ser o primeiro a pensar no Brasileirão. O sonho da volta já começou. Força Vasco, pois só a batalha foi perdida, a guerra não.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O GUERREIRO DO GRUPO IMNE

SITUAÇÃO ATUAL(Herbert Sidney Neves)

Hoje, estamos passando uma crise internacional cujos efeitos ainda não dimensionamos no Brasil. Fui afastado da administração do “Grupo IMNE” por uma decisão dita saneadora.Nenhuma empresa, segundo livros de “MBA” suporta uma intervenção por mais de quatro meses. Estamos indo para o oitavo mês com quatro interventores, nesse período.Se meus “fiéis escudeiros”, junto ao atual administrador judicial, não conseguirem manter a estrutura, serei o primeiro a gritar em praça pública para aqueles que amam a instituição como eu: ”Defendam seus direitos”.Tenho certeza que pelo menos 20.000 (vinte mil pessoas) serão afetadas. Foram 33 anos de trabalho diuturno até atingirmos esse número de pessoas envolvidas.Vou precisar da opinião, da divulgação na internet, já que minha voz foi calada na imprensa escrita, falada e televisada; obviamente com exceções, mas sem a repercussão esperada.“Fiéis escudeiros” foi o termo utilizado pelo escritório de advocacia opositor.Creiam senhores advogados, que serão citados em segunda instância. Não fossem esses “fiéis escudeiros”, a estrutura já estaria nos “cacos” e vocês iriam auferir unicamente o caos social. Mas isso para vocês, tenho certeza, não importa. Vocês nasceram privilegiados. Viajam de avião, passeiam nos iates, vivem em condomínios fechados, com toda a mordomia.O que representa para vocês a “ralé” de 20.000 pessoas? Esse é o pensamento de vocês.Sabe para mim o que significam essas 20.000 pessoas? Trabalhadores, lutadores dignos que ajudaram a construir uma cidade chamada “Campos dos Goytacazes”.Os diretamente ligados com vínculos, tem coisas que talvez vocês desconheçam. Basicamente: RESPEITO. Exemplo: Plano de saúde, creche para os filhos que entregam ao entrar no trabalho e apanham de banho tomado, com todas as refeições feitas.Seria bom, vocês perguntarem ao seu cliente, se ele ou eles sabem disso.Vocês sabem o que significa “APAPE” – Associação de Pais de Pessoas Especiais? São mais de 200 (duzentas) crianças com tratamento fonaudiológico, psiquiátrico, fisioterápico, médico, odontológico, etc, etc....Seu cliente ou seus clientes sabem disso? A “APAPE” sobrevive por nossa atuação.

Bem, resolvi copiar esse trecho da postagem de Dr. Herbert Sidney Neves, do dia 28/11/2008, por considerá-lo importante para início do comentário que irei fazer agora. Meus amigos, somente quem comprovou ou está comprovando a eficácia de uma empresa como o IMNE pode ter idéia do que vou escrever aqui. E eu posso tecer qualquer comentário sobre o assunto porque perdi meu pai no leito de uma das enfermarias daquele hospital e tive vários outros parentes recuperados pelo excelente quadro de funcionários, seja ele médicos, enfermeiros, pessoal administrativo ou de apoio. Isso sem contar que sou esposo de uma das funcionárias desta casa, da qual sentimos orgulho pertencer. Não quero entrar no mérito da questão judicial, aliás não devo, isso cabe somente à família. Mas cabe-nos(cidadãos) zelar pelo bem da instituição que é a nossa garantia de bom atendimento, garantia de vida. Os "fiéis escudeiros" de Dr. Herbert certamente entenderam o recado e se tornaram guerreiros também ao enfrentarem de peito aberto àqueles que um dia pensaram ser fácil derrubar um patrimônio erguido com muito suor e com 33 anos de portas abertas aos que necessitam de atendimento de excelência. Só mesmo os que não conhecem essa história podem, ainda, insistir nessa batalha. O poder ainda fascina e é motivo de cobiça de muita gente. Mas há os que sabem administrá-lo, fazendo desse poder o degrau para os mais necessitados. É o caso de Dr. Herbet. Um poder em benefício ao próximo, seja com carinho, dedicação, oportunidades e amor ao ser humano. Outros o querem pelo prazer, pela ganância. Falta-lhes, certamente, competência para alcançá-lo. E mesmo assim quando conseguem tê-lo nas mãos, deixa-o escapar entre os dedos como água. A Justiça não pode ignorar a competência. E ela se chama HERBERT SIDNEY NEVES. Não o conheço como gostaria, mas sou capaz de descrevê-lo pelos seus atos, pelo salário pago em dia a cada um de seus funcionários, pelas obrigações trabalhistas cumpridas à risca, pela eficiência com que trata esse "seu mundo". Sim, um mundo onde é capaz de cuidar de todos aqueles que precisam de ajuda, um mundo construído pelo pai querido e compartilhado com toda a sua família. Sou seu fã, Dr, porque aprendi com o Sr. que é preciso ter tolerância sempre, mas coragem quando necessário for para enfrentar àqueles que brincam com uma coisa séria chamada saúde. Quando digo isso é porque sou testemunha da sua incansável luta contra o poder público, que na hora de cumprir o seu papel, vira as costas. Minha esposa foi recepcionista do Oncobeda, onde há prova maior de atendimento aos necessitados do SUS, e pôde sentir o desespero daqueles que se imaginam sem essa porta aberta, sem o carinho e apoio dos funcionários, sem a mão santa dos médicos e enfermeiros capacitados. Mas talvez os nossos governantes não tenham precisado dessa mesma porta, desse mesmo atendimento, desse mesmo caminho de recuperação. Certamente não lhes falta dinheiro em caixa, falta-lhes competência, boa vontade, amor ao próximo, vergonha na cara.

ENCHENTES

Nossos governantes precisam tratar esse assunto com mais seriedade. A cada ano que passa somos surpreendidos pelas águas, sejam do Paraíba ou de Lagoa de Cima. É verdade que a natureza nos surpreende às vezes, mas isso não pode ser uma constante. Esse fenômeno está se tornando fato contínuo em nossa cidade, o que nos espanta. Recurso financeiro para tratarmos do assunto existe o suficente, pessoas capacitadas para tal função também. Então o que dizer de tanta inércia, diria até de tanta incompetência? Será que é porque nossas "Autoridades" estão livres dessa catástrofe, amparadas em seus palacetes inalcansáveis pelas águas que insistem em banhar nossas casas mais humildes? O fato é que a população está perdendo a paciência com tanto descaso. Ajudar os atingidos é um direito de todos nós, mas cuidar para que fatos como estes não se repitam é dever de nossos governates. Queremos que os vereadores eleitos pelo voto cumpram seu papel, cobrando do Prefeito ações abrangentes sobre o assunto. Deus nos deu a inteligência e cabe a cada um de nós desenvolvê-la. Temos de pensar, encontrar um jeito, uma saída. Não adianta lamentarmos, não nos cabe chorar o leite derramado. Uma vez, duas, talvez até consigamos aceitar. Mas desde quando estamos sofrendo com as enchentes que insistem em nos pegar de surpresa. Agora cada um quer aparecer, decidir por atos nem sempre unânimes. E nesse assunto de tanta gravidade é necessário que cheguemos a unanimidade. Discordâncias sobre ações gerarão acusações futuras, o que certamente não ajudarão em nada. Enquanto nossas cabeças pensantes não encontram uma saída gostaria de rezar e pedir ao Nosso Querido e milagroso Santo Amaro que olhe pelo nosso povo da Baixada, agora alvo de tanta irresponsabilidade.

TERCEIRIZADOS

A decisão da Justiça em conceder mais um prazo(30 de janeiro de 2009) para os terceirizados da Prefeitura Municipal de Campos minimiza a situação não só dos envolvidos, como também da população campista, que depende dos serviços prestados por eles. Esse tempo será suficiente, acredito, para que se encontre uma saída menos traumática para o caso. E a Prefeita eleita, Rosinha Garotinho, certamente encontrará meios de resolver a situação.
É verdade, também, que uma reciclagem será necessária, até mesmo para se identificar os verdadeiros prestadores de serviços, os que trabalham realmente em benefício da população, os que fazem merecer o salário do final do mês. Não é novidade pra ninguém que muitos desses funcionários recebem no final do mês, mas quase nunca são encontrados nos seus lugares de origem durante o horário de trabalho. Quero acreditar no contrário, mas sei que isso é sonhar alto. Chegou a hora de mudar, de organizarmos a nossa querida Campos dos Goytacazes. Chega de tanta desordem, do caos, dessa conversa de que moramos numa cidade sem comando, do nada para lugar nenhum.