sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O GUERREIRO DO GRUPO IMNE

SITUAÇÃO ATUAL(Herbert Sidney Neves)

Hoje, estamos passando uma crise internacional cujos efeitos ainda não dimensionamos no Brasil. Fui afastado da administração do “Grupo IMNE” por uma decisão dita saneadora.Nenhuma empresa, segundo livros de “MBA” suporta uma intervenção por mais de quatro meses. Estamos indo para o oitavo mês com quatro interventores, nesse período.Se meus “fiéis escudeiros”, junto ao atual administrador judicial, não conseguirem manter a estrutura, serei o primeiro a gritar em praça pública para aqueles que amam a instituição como eu: ”Defendam seus direitos”.Tenho certeza que pelo menos 20.000 (vinte mil pessoas) serão afetadas. Foram 33 anos de trabalho diuturno até atingirmos esse número de pessoas envolvidas.Vou precisar da opinião, da divulgação na internet, já que minha voz foi calada na imprensa escrita, falada e televisada; obviamente com exceções, mas sem a repercussão esperada.“Fiéis escudeiros” foi o termo utilizado pelo escritório de advocacia opositor.Creiam senhores advogados, que serão citados em segunda instância. Não fossem esses “fiéis escudeiros”, a estrutura já estaria nos “cacos” e vocês iriam auferir unicamente o caos social. Mas isso para vocês, tenho certeza, não importa. Vocês nasceram privilegiados. Viajam de avião, passeiam nos iates, vivem em condomínios fechados, com toda a mordomia.O que representa para vocês a “ralé” de 20.000 pessoas? Esse é o pensamento de vocês.Sabe para mim o que significam essas 20.000 pessoas? Trabalhadores, lutadores dignos que ajudaram a construir uma cidade chamada “Campos dos Goytacazes”.Os diretamente ligados com vínculos, tem coisas que talvez vocês desconheçam. Basicamente: RESPEITO. Exemplo: Plano de saúde, creche para os filhos que entregam ao entrar no trabalho e apanham de banho tomado, com todas as refeições feitas.Seria bom, vocês perguntarem ao seu cliente, se ele ou eles sabem disso.Vocês sabem o que significa “APAPE” – Associação de Pais de Pessoas Especiais? São mais de 200 (duzentas) crianças com tratamento fonaudiológico, psiquiátrico, fisioterápico, médico, odontológico, etc, etc....Seu cliente ou seus clientes sabem disso? A “APAPE” sobrevive por nossa atuação.

Bem, resolvi copiar esse trecho da postagem de Dr. Herbert Sidney Neves, do dia 28/11/2008, por considerá-lo importante para início do comentário que irei fazer agora. Meus amigos, somente quem comprovou ou está comprovando a eficácia de uma empresa como o IMNE pode ter idéia do que vou escrever aqui. E eu posso tecer qualquer comentário sobre o assunto porque perdi meu pai no leito de uma das enfermarias daquele hospital e tive vários outros parentes recuperados pelo excelente quadro de funcionários, seja ele médicos, enfermeiros, pessoal administrativo ou de apoio. Isso sem contar que sou esposo de uma das funcionárias desta casa, da qual sentimos orgulho pertencer. Não quero entrar no mérito da questão judicial, aliás não devo, isso cabe somente à família. Mas cabe-nos(cidadãos) zelar pelo bem da instituição que é a nossa garantia de bom atendimento, garantia de vida. Os "fiéis escudeiros" de Dr. Herbert certamente entenderam o recado e se tornaram guerreiros também ao enfrentarem de peito aberto àqueles que um dia pensaram ser fácil derrubar um patrimônio erguido com muito suor e com 33 anos de portas abertas aos que necessitam de atendimento de excelência. Só mesmo os que não conhecem essa história podem, ainda, insistir nessa batalha. O poder ainda fascina e é motivo de cobiça de muita gente. Mas há os que sabem administrá-lo, fazendo desse poder o degrau para os mais necessitados. É o caso de Dr. Herbet. Um poder em benefício ao próximo, seja com carinho, dedicação, oportunidades e amor ao ser humano. Outros o querem pelo prazer, pela ganância. Falta-lhes, certamente, competência para alcançá-lo. E mesmo assim quando conseguem tê-lo nas mãos, deixa-o escapar entre os dedos como água. A Justiça não pode ignorar a competência. E ela se chama HERBERT SIDNEY NEVES. Não o conheço como gostaria, mas sou capaz de descrevê-lo pelos seus atos, pelo salário pago em dia a cada um de seus funcionários, pelas obrigações trabalhistas cumpridas à risca, pela eficiência com que trata esse "seu mundo". Sim, um mundo onde é capaz de cuidar de todos aqueles que precisam de ajuda, um mundo construído pelo pai querido e compartilhado com toda a sua família. Sou seu fã, Dr, porque aprendi com o Sr. que é preciso ter tolerância sempre, mas coragem quando necessário for para enfrentar àqueles que brincam com uma coisa séria chamada saúde. Quando digo isso é porque sou testemunha da sua incansável luta contra o poder público, que na hora de cumprir o seu papel, vira as costas. Minha esposa foi recepcionista do Oncobeda, onde há prova maior de atendimento aos necessitados do SUS, e pôde sentir o desespero daqueles que se imaginam sem essa porta aberta, sem o carinho e apoio dos funcionários, sem a mão santa dos médicos e enfermeiros capacitados. Mas talvez os nossos governantes não tenham precisado dessa mesma porta, desse mesmo atendimento, desse mesmo caminho de recuperação. Certamente não lhes falta dinheiro em caixa, falta-lhes competência, boa vontade, amor ao próximo, vergonha na cara.

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